“Resultado que nos motiva a continuar trabalhando pelo futuro de nossos jovens”, diz Lissauer sobre colocação de Goiás no Ideb

O presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) destacou o resultado positivo do levantamento. O estado foi o único do País a atingir a meta estipulada para 2019, ficando acima da média nacional

Sensível às principais demandas da área da Educação no estado, o presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), Lissauer Vieira (PSB), comemorou o resultado positivo do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) relativos a 2019. De acordo com o levantamento divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) nesta terça-feira, 15, a rede pública goiana atingiu a maior nota do país com 4,8, pontos, patamar superior ao registrado nacionalmente, que foi de 4,2. Além disso, Goiás também foi única unidade federativa a bater a meta individual estipulada para o período.

Em suas redes sociais, o chefe do Poder Legislativo comentou o alto desempenho da rede estadual de ensino no Ideb. Segundo ele, resultado importante e que fortalece ainda mais o desejo de contribuir para o desenvolvimento educacional dos jovens goianos. “Defendo o fato de que boas notícias merecem ser compartilhadas, ainda mais quando projetam o nosso estado a nível nacional. Esse resultado positivo de Goiás no Ideb  nos orgulha muito e nos motiva a continuar trabalhando pelo futuro dos nossos jovens. Em nome do governador Ronaldo Caiado e da secretária de Educação, Fátima Gavioli, deixo o meu reconhecimento a todos que fazem parte dessa conquista”, ressaltou Lissauer Vieira.

Atento às demandas da área de Educação, Lissauer destaca algumas das ações voltadas para o setor que tiveram o seu apoio junto ao Executivo estadual nos últimos meses. Entre elas estão a construção do recém inaugurado Centro de Ensino Cunha Bastos em Rio Verde, uma obra que esteve paralisada por anos e que foi retomada graças ao seu empenho junto ao Governo de Goiás; a aprovação unânime do projeto de lei de sua autoria que destina 10% das vagas de estágio para pessoas com deficiência nos órgãos da administração pública estadual e a articulação junto aos estudantes goianos para a manutenção do Passe Livre Estudantil junto ao governo estadual.

“Sei da importância de valorizarmos a nossa Educação e no âmbito do Poder Legislativo temos trabalhado constantemente em defesa dessa área que considero essencial para o futuro dos nossos jovens. Temos proposto ações de grande relevância e que trouxeram bons frutos para a nossa comunidade escolar”, ressaltou o presidente da Alego.

Ideb

O Ideb, criado a partir de decreto federal em 2007, é divulgado a cada dois anos. Trata-se de um monitoramento da qualidade do sistema de educação no país, que relaciona o desempenho dos estudantes em avaliações externas de larga escala com dados de fluxo escolar. Os dados referentes a 2019 levaram em conta a matrícula de 7,5 milhões de alunos em 28,8 mil escolas de todo o Brasil. A última apresentação do Ideb será em 2022, com informações que serão coletadas no ano que vem. O governo federal trabalha para a implantação de uma nova metodologia a partir de então.

Em relação ao Ideb do ensino médio, Goiás puxa a lista dos que apresentaram melhor desempenho, superando, inclusive, estados do Sul e Sudeste, como Espírito Santo, São Paulo e Paraná. Quando se analisam apenas os dados da rede pública goiana, a nota é de 4,7, superior à meta estipulada de 4,4. Em Goiás, mais de 82% das matrículas do ensino médio são da rede estadual, de acordo com os dados de 2019.

Apesar de os anos iniciais e finais do ensino básico estarem majoritariamente sob a responsabilidade dos municípios, a divulgação do índice também mostrou que, no caso de Goiás, quanto maior a participação do Estado no sistema de educação, maior também a nota alcançada.

Em relação aos últimos anos, 59,1% das matrículas de 2019 foram feitas em alguma unidade estadual. Neste quesito, as unidades da Seduc ficaram em terceiro lugar no Brasil, com nota de 5,3, apenas dois décimos a menos do que as de São Paulo, que despontou na lista. Vale lembrar que, neste extrato do estudo, Goiás bate a meta projetada pelo Ministério da Educação (MEC), de 5,3.