Lissauer afirma que sessão híbrida é mais um marco de inovação da Alego

O presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) avaliou de forma positiva o resultado da primeira sessão híbrida da Casa. Segundo ele, mais uma alternativa que ficará como um legado para o Parlamento goiano

Pautado pela inovação e visando manter a alta produtividade dos trabalhos legislativos em meio à pandemia da Covid-19, o presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), Lissauer Vieira (PSB), presidiu nesta terça-feira, 1º, a primeira sessão híbrida realizada pela Casa. Ao todo, 36 parlamentares participaram da sessão: 28 de forma remota e oito deputados acompanharam os trabalhos presencialmente do plenário Getulino Artiaga. A nova forma de trabalho é mais um marco do Parlamento goiano, que em março, iniciou as sessões remotas e foi a primeira Assembleia Legislativa do País a adotar o sistema virtual para deliberação das atividades de plenário.

Atento às medidas de prevenção à Covid e preocupado com a segurança dos parlamentares, o presidente destacou os protocolos adotados para que a presença dos deputados em plenário fosse possível. “Nós não queríamos fazer nada sem regras. Então lançamos uma cartilha. Ela foi entregue a todos os parlamentares em seus gabinetes e colocamos uma série de normas: proibindo a entrada de assessores, a obrigação do uso de máscara, o protocolo de distanciamento, os parlamentares têm os seus nomes marcados e as cadeiras foram distribuídas de 2 em 2 metros, não temos mais microfone que coloca a mão, está tudo em pedestal. Enfim, estamos tomando todas as precauções necessárias e estamos, mais uma vez, marcando espaço como um Parlamento inovador, que está fazendo a diferença durante a pandemia causada pelo novo coronavírus”, detalhou.

Comemorando o desempenho positivo da sessão, o chefe do Parlamento goiano ressaltou que o bom resultado é fruto do trabalho desenvolvido pelos servidores das áreas técnicas envolvidas, como seção de audiofonia e Diretoria de Tecnologia da Informação. “É um trabalho muito árduo, existe a questão de microfonia, precisa ser bem regulado. Existe toda uma técnica em cima disso que a nossa equipe conseguiu desenvolver e fazer esse ajuste fino das transmissões. Está ficando perfeito e podemos avançar muito mais”, avaliou Lissauer.

Lissauer acredita ainda que a presença dos parlamentares terá um aumento gradativo já na próxima sessão, mas prospecta no máximo 15 parlamentares participando em plenário. “Não tenho dúvidas de que a presença será maior. A gente sabe que alguns não querem, e eles têm as razões deles, mas aqueles que se sentirem à vontade podem saber que aqui teremos todos os protocolos de segurança. A vida continua, nós não temos condições de ficar assim para sempre, mas podemos criar possibilidades de retomarmos nossas atividades”, salientou o presidente da Alego classificando as sessões remotas e híbridas como um “legado” para o Poder Legislativo.

“Claro que, quando voltarmos à situação normal, quando tudo isso passar, estaremos aqui em Plenário. Mas em alguma situação, como convocação num período de recesso, nós podemos perfeitamente fazer uma sessão mista também, com alguns parlamentares aqui no Plenário, outros no interior de onde estiverem. Conseguimos desenvolver a técnica para que isso seja perfeitamente possível. Esse momento da pandemia também nos mostrou novas alternativas de trabalho, que vão ficar como legado pelo resto da vida do Parlamento”, frisou.

Por fim, o presidente afirmou que as galerias só serão reabertas para a população acompanhar as votações, assim como a área de imprensa e assessoria dos parlamentares, quando a vacina contra covid-19 for disponibilizada. “Só poderemos autorizar quando tivermos as condições sanitárias seguras, ou seja, só com a vacina”, finalizou.